1998 [Memória]

A GRAVURA
DE INIMÁ DE PAULA
NA OFICINA GOELDI




Foi nos meados de 1998 o meu último encontro com o mestre Inimá de Paula. Um encontro breve mas muito rico de recordações. Apesar de já estar vivendo os problemas de sua doença, ele estava animado com a perspectiva da Fundação Inimá de Paula, em vias de se concretizar. Perguntou-me sobre a Oficina Goeldi, se poderíamos pensar em reabri-la, e falamos sobre os trabalhos que fizemos juntos 15 anos antes, em 1983, cujo acervo de matrizes e gravuras editadas conservo e sobre o qual eu pretendia escrever uma notícia crítica. Ambos nos estimulamos a prosseguir nesses intentos, porém, não mais nos vimos.
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Logo após a sua morte, cerca de um ano depois, em 1999, imerso nas memórias que sua passagem me trazia, resolvi levar a cabo o projeto, que ficou pronto ainda no início de 2000, com revisão de René Zeferino.

Originais preparados para edição


Este autor e a Fundação Inimá de Paula estão em fase de projeto de uma exposição, para 2010, do valioso, único e particular acervo de gravuras do mestre de que trata este trabalho.

Autoretrato em xilogravura (acima) ampliar

Pietá Cabocla em xilogravura (ao lado) ampliar
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Segue-se uma breve amostra desta fase praticamente desconhecida do grande mestre para uma avaliação da importância e da riqueza histórica e artística deste seu legado.

Seleção de xilogravuras e calcografias (12 imagens) de Inimá de Paula editadas por este autor na Oficina Goeldi em 1983
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